quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Retrospectiva 2011

Iniciei 2011 querendo que o ano realmente começasse logo. Termino-o desejando que acabe o mais depressa possível! Explico.

Isto não é porque o ano foi ruim não! Imagina! Foi de longe um dos melhores anos da minha vida. Comecei esse ano na beira do abismo. Sem chão, sem saber o que fazer. Com isso, aprendi que tudo na vida é uma questão de hábito. O difícil, apenas, é largar os velhos costumes e iniciar novos. Mas por isso que eu queria que o ano começasse logo. Fui obrigada a largar um hábito velho e capenga (e chato, muito, chato, diga-se de passagem!) e queria recomeçar minha vida, cheia de novas experiências.

E assim foi.

Começo pelas pessoas. Recuperei amizades desgastadas antigas. Conheci muita gente nova. Gente que não valeu a pena. Gente que parecia que ia valer a pena, mas não valeu. Gente que valeu a pena, mas que (infelizmente) não ficou. Gente que valeu muito a pena e que se mantém a meu lado até hoje.

É difícil, sou uma pessoa que se apega rápido e muito aos outros. Às vezes os outros simplesmente não são assim. Aliás, a maioria não é. O que eu preciso aprender é não me doar tanto como eu sempre faço. Botar em prática o "eu me amo antes de você", porque é necessário pra ME evitar desgastes emocionais desnecessários.

O que importa é que todas as pessoas que conheci me ensinaram algo. Seja bom ou ruim, aprendi com todas.

Meu trabalho teve altos e baixos. Desentendimentos sempre surgem, porque afinal, a gente trabalha com pessoas, diferentes da gente, com idéias e pontos de vista diversos. Mas no fim, não tenho do que reclamar. Tive meu esforço reconhecido pelo meu querido chefinho, que é o que conta.

Aleluia! Após mais de um ano enrolando só com a monografia de conclusão de curso da Pós-Graduação, defendi minha tese, me tornando especializada em Direito Público. Finalmente tenho um título e pontos há mais para um futuro concurso público. Sim, porque definitivamente, meu lugar não é (eternamente) no TJ.

Viagens, muitas viagens! Sabia que gostava de viajar. Mas agora tenho certeza absoluta! Comecei com uma pequena ida despretenciosa de dois dias pra Peruíbe (Peruoba!). Terminei passando 2 semanas fantásticas no Chile (na verdade eu ainda não terminei, irei ao fim do ano a Mongaguá, pegar mais um bronze!). Todas as viagens foram boas. Mesmo Maresias tendo chovido (a companhia foi mais que boa!). Mesmo não tendo conhecido Buenos Aires do jeito que queria (o tempo foi curto). Mesmo não tendo ido à praia no Rio de Janeiro (como assim, né??). Mesmo tendo feito o tour de sempre por Campos do Jordão (que continua linda).

Viagens são boas porque quebram nossa rotina e nos dão uma folga pra respirar pra poder continuar tudo de novo. Viagens, pelo menos pra mim, são uma espécie de limbo antes de um recomeço. É algo que vivemos fora da nossa realidade, mas que serve pra gente se realinhar, voltar aos prumos, ficar sobre os próprios pés pra poder voltar a andar.

Em tempo, já tenho minha carteirinha de alberguista e aprendi a viajar sozinha, tendo elegido como novo hobby, conhecer lugares novos. Me segurem!

O boxe e o thai foram o que me salvaram muitas vezes de mim mesma. Lá é minha segunda família. Um lugar que eu realmente me sinto em casa. Então, se eu tinha um problema, era só ir pra lá que ele passava na porrada! :) E tem gente que não entende porque eu não abro mão do meu treino. Simples: porque é minha vida, e porque faz parte de mim. E como eu sempre digo, boxe e thai podem até ser lutas, mas são feitos de sorrisos! Ah! E eu finalmente me graduei no thai: faixa branca com ponta vermelha, pulei uma! \o/

Por fim, meu elefante branco finalmente começou a ser resolvido, depois de mais de um ano de enrolação. E essa coisa que não quer desgrudar de mim, começa a se soltar cada vez mais.

Por tudo isso que eu digo que foi um ano bom. Tive momentos baixos? Sim, claro, quem não tem? Mas os momentos bons sempre superam, e é da parte boa e divertida que acabamos lembrando! Anos de novas experiências são assim: aprender é uma coisa difícil, a gente pena. Mas no fim aprende e sofre menos. E o saldo é sempre positivo!

Agora, porque quero que o ano termine logo? Bom, o ano já está no fim mesmo. Alguns hábitos já estão se tornando velhos e muitas vezes se tornam ciclos viciosos ao longo do tempo. Então, nada melhor que um ano novo para recomeçar, com outra cabeça, outro pensamento, novas aventuras. Aprendendo a manter aquilo que foi bom, descartando aquilo que foi ruim. Se vou ter momentos de sofrimento? Provável. Não faz mal, porque faz parte da aprendizagem.

Ou seja, quero que este ano acabe só pra que o outro comece! :)

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