domingo, 18 de setembro de 2011

Mudanças...

Um ano se passou.

Há um ano atrás eu não fazia idéia de como eu estaria hoje (eu nem pensava que existiria um hoje). Na verdade, há um ano atrás eu não tinha idéia de como seria o dia seguinte, imagina o ano seguinte?

Há um ano atrás eu era outra pessoa. A essência é a mesma, mas muitas coisas mudaram. Mas não é mudança no sentido ruim da palavra, é no sentido bom. O que eu mais ouço das pessoas, desde que esse ano se passou, é que elas se espantam por nunca ter me visto não alegre, tão de bem com a vida como eu estou hoje. Ou seja, há um ano atrás, eu era triste e não sabia. Hoje, eu sou feliz e sei muito bem disso!

Há um ano atrás eu não vivia pra mim. Eu vivia pra outra pessoa. Ela sempre em primeiro lugar, eu nem tinha lugar. Aprendi que meu amor próprio deve ser maior que qualquer outro amor, porque só assim outro amor pode aparecer e sobreviver. É como diz a música: "Foi tão difícil pra eu me encontrar / É muito fácil um grande amor acabar, mas / Eu vou lutar por esse amor até o fim / Não vou mais deixar eu fugir de mim / Agora eu tenho uma razão pra viver / Agora eu posso até gostar de você / Completamente eu vou poder me entregar / É bem melhor você sabendo se amar / Eu me amo, eu me amo / Não posso mais viver sem mim".

Há um ano atrás minha idéia de diversão era bem diferente da de hoje. Hoje eu acho que me divirto muito mais que antes. Me privava de muito, sem que houvesse contrapartida alguma. Deixei de aproveitar a melhor parte da vida a troco de nada (porque ninguém merece que a gente deixe de viver por causa de ninguém). Vivi dez anos em um. E agradeço por ter tido a oportunidade de ter recuperado o tempo perdido! E a todos aqueles que me ajudaram com isso! ;)

Há um ano atrás eu confiava nas pessoas. Hoje eu aprendi que o melhor a fazer é confiar desconfiando. Não se deve acreditar 100% no que as pessoas falam. Nem todas têm o dom da sinceridade. Aliás, a maioria não tem. Às vezes as pessoas usam máscaras para esconder algo ou se mostrar de um jeito que elas não são para os outros. Sinceridade é uma qualidade minha, não dos outros e eu não posso pautar os outros por aquilo que eu sou.

Há um ano atrás eu tinha certeza de tudo. Hoje não tenho certeza de nada. E por mais angustiante que isso seja às vezes (= sempre), é bem melhor assim. Afinal, antes a vida não tinha emoção. Agora, a vida é só emoção. Seja boa ou ruim, o importante é sentir. Não sentir é não viver. Eu quero viver, nem que seja pra ficar cheinha de cicatrizes (e eu sou). Pois "se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi".

Um comentário:

  1. Eu gostaria tb de aprender as coisas da vida sem ter que apanhar tanto dela.

    Flávio

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